O conceito de plantação de igrejas não é novo. Desde os tempos da missão dos discípulos, após a morte de Cristo, citada em livros bíblicos como Atos, o crescimento do cristianismo se deu através da expansão missionária. Após perseguições fortes em Jerusalém, os primeiros apóstolos se dispersaram pelo mundo conhecido e foram os primeiros plantadores de igrejas, muitas delas citadas nas cartas paulinas no primeiro século da era cristã. Em 2011, a Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia vai trabalhar para intensificar o plano de plantação de igrejas em oito países (Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru e Equador). Ou seja, é uma retomada do método missionário que deu certo no passado e agora ajudará a alavancar o crescimento adventista, tanto em número de membros quanto em congregações. Nesta semana, começaram a ser gravadas, em Brasília, cinco vídeoaulas que fazem parte do programa Plantando Esperança. O objetivo destas gravações, segundo o pastor Edison Choque, coordenador do programa no território da Divisão Sul-Americana, é o de motivar e criar conscientização sobre o conceito. Além desta ação, outros materiais impressos e eletrônicos estão sendo produzidos a fim de incentivar líderes eclesiásticos e membros adventistas a entenderem e se tornarem plantadores de igrejas em seus países e regiões. Basicamente, há duas vertentes deste plantio: a missão urbana (com ênfase no evangelismo em bairros e regiões de grandes e populosas cidades sul-americanas) e a plantação de novas congregações em municípios pequenos e locais distantes dos grandes centros sem presença adventista. O déficit, nos oito países que compõem a Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista, é de 3.500 municípios ainda sem uma presença formal de comunidade adventista estabelecida. “O primeiro passo é criar consciência a respeito do tema. Estamos envolvendo inicialmente os pastores, pois entendemos que são elementos-chave nisso. Em cinco anos, queremos efetivamente ver plantadas nos oito países outras nove mil igrejas”, comenta o pastor Choque. Experiências bem sucedidas – Um dos locais onde atualmente a plantação de igrejas, de maneira sistematizada, tem dado certo é a região leste da capital paulista, embora a região Nordeste do Brasil seja uma boa referência. O pastor Emílio Abdala, responsável pela área de evangelismo da Associação Paulista Leste, foi um dos que gravou vídeoaulas sobre o assunto nesta semana. Abdala explicou que pela primeira vez, como instituição, a Igreja Adventista reconhece o plantio de igrejas como importante para o crescimento e desenvolvimento sustentável de suas congregações. Hoje, na região leste da capital de São Paulo, 30 novas congregações estão sendo abertas dentro deste perfil. Entenda-se este perfil por igrejas com líderes determinados a não se manter acomodados, e sim, ansiosos por multiplicar templos, formar nova liderança e fortalecer o envolvimento direto na missão. Conforme o pastor Abdala, o plantio de igrejas depende de um triplo critério em que as congregações que nascem e se reproduzem devem ser autolideradas, autossustentadas e autopropagativas, ou seja, com uma visão missionária bem clara. “Todas as igrejas possuem um ciclo de vida e o espaço não ocupado por uma denominação o será por outras crenças e movimentos. Só por isso já se justifica trabalhar com plantio de igrejas. Sem falar, é claro, na a base bíblica e nos livros de Ellen White que defendem este modelo”, destaca o teólogo. Por: Felipe Lemos - Equipe ASN |
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sábado, 13 de novembro de 2010
Adventistas desafiados a “plantar” nove mil igrejas em cinco anos
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