BLOG ID CRISTÃ

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sábado, 13 de novembro de 2010

MEDITAÇOES DA MULHER DESTA SEMANA

14 de novembro


Meu Esforço é Bom o Suficiente?


Pois tudo quanto precisamos é a fé operando pelo amor. Gálatas 5:6, BV

Os dedinhos dele trabalhavam com diligência, desenhando e colorindo a melhor de todas as figuras. Ela estava quase concluída, quase perfeita.

– Mamãe, eu preciso da sua ajuda para fazer certo. Ajude-me a escrever meu nome. Quero assinar isto e dá-lo ao papai – disse ele.

– Ah, querido, ela está linda. Seu pai vai gostar muito, mesmo – disse eu, interrompendo meu trabalho para escrever “Com amor, Richard” em outro papel, a fim de que ele copiasse.

– Não, mamãe, eu quero que fique perfeito. Você escreve. – Demorou um pouco até que eu explicasse a Richard que seu desenho ficaria muito mais especial se ele próprio o assinasse. Mesmo que não ficasse perfeito, seria mais especial para o papai se ele o houvesse assinado. – Você fez a figura porque ama o papai, e é isso que a torna tão especial. Papai vai gostar dela porque vem do seu coração. – A alegria no rostinho dele, no momento em que entregou o desenho ao papai naquela noite, refletiu-se no semblante do pai.

No dia seguinte, em minha hora tranquila, pensei no programa que eu estava ajudando a preparar para a igreja. Havia muitos pormenores para cuidar. Eu queria que tudo saísse bem. Parecia não haver tempo ou auxiliares suficientes para deixar tudo da maneira como eu queria. Fiquei preocupada. Então, na minha mente, Deus me sussurrou na quietude daquele início de manhã: “Nancy, está tudo bem. Eu a amo. Você Me ama. Dê-Me o seu melhor, com um coração amoroso; é isso que o torna especial. É com o coração que Me importo.”

Alguma vez você já disse “não” a Deus, temendo que seu esforço pudesse não ser suficientemente bom? Que nem chegasse perto daquilo que outra pessoa conseguiria fazer? Que alguém mais seria capaz de fazê-lo melhor? Deus pede que ofereçamos nosso talento a Ele, cada dia. Que alívio é saber que Deus considera o coração, não a perfeição do trabalho! Ele já providenciou a perfeição em Seu Filho, Jesus Cristo. Além disso, promete ajudar-nos: “Não que possamos reivindicar qualquer coisa com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade vem de Deus” (2 Coríntios 3:5, NVI). Isso significa que podemos fazer qualquer coisa que Ele nos pedir. Além do mais, Ele diz que podemos tudo em Cristo, que nos fortalece. Livre-se do temor e faça alguma coisa para Jesus hoje. Você sabe que Ele Se agradará, e você também ficará feliz!

Nancy Camara



15 de novembro


A Bênção do Furacão Wilma


Porque imenso é o Seu amor leal por nós, e a fidelidade do Senhor dura para sempre. Aleluia! Salmo 117:2, NVI

Os compradores da minha casa haviam marcado a data para 15 de novembro. Eu sabia que não estaria pronta para sair nessa data – precisaria de mais tempo. Meu agente imobiliário sugeriu que eu pagasse aluguel por minha casa por mais duas ou quatro semanas. Negociamos para lá e para cá, mas os compradores foram inflexíveis quanto ao valor que me cobrariam pelo aluguel. Dois mil dólares era mais do que eu queria gastar. Eu também sabia que precisava estar em Tennessee no fim de novembro, para cuidar da transação relativa ao meu apartamento. Assim, relutantemente concordei em pagar-lhes mil dólares por mais duas semanas.

Então, durante os últimos dias de outubro, nossa região no sudoeste da Flórida foi atingida pelo furacão Wilma. Eu estivera em Michigan no ano anterior, quando o furacão Charley e outros dois se abateram sobre nossa região. Assim, Wilma seria meu primeiro grande furacão nos 20 anos em que morei na Flórida. Antes de um furacão, fazem-se todos os preparativos necessários, mas na realidade nunca se está preparado para a ventania feroz e a chuva que cai com toda a força. Mesmo assim, não sofri tantos danos quanto outras pessoas. A energia elétrica permaneceu desligada por dois dias e meio. Duas ou três telhas se soltaram no telhado, e alguns trechos de calha na aba do telhado. Parte da minha árvore de manga foi derrubada, bem como alguns galhos pequenos do pinheiro; e folhas de palmeira se espalharam pelo quintal. Duas palmeiras altas na frente da casa ficaram intactas. Os pequenos danos no telhado foram consertados facilmente.

Mas o grupo financeiro que estava comprando minha casa era de Miami, e aquela região fora atingida por duas tempestades. Ficaram sem energia de qualquer espécie por quase duas semanas – o que efetivamente atrasou a entrega da minha casa. Não precisei pagar os mil dólares de aluguel pelas duas semanas extras durante as quais permaneci em casa, porque agora a data de entrega fora adiada para o final de novembro.

Não só orei ao Senhor com ações de graça, mas também reparti com o Senhor e Sua causa uma boa quantia do aluguel economizado.

“Pois o Senhor é bom e o Seu amor leal é eterno; a Sua fidelidade permanece por todas as gerações” (Salmo 100:5, NVI).

Patrícia Mulraney Kovalski



16 de novembro


Ligação Urgente


Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor! E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste? Subindo ambos para o barco, cessou o vento. Mateus 14:30-32

Passava da meia-noite e eu ainda estava desperta, mas extremamente cansada. Após uma noite movimentada no escritório e nos residenciais femininos, finalmente me aninhei na cama. As noites pareciam curtas demais, e me entreguei ao sono. Não demorou para que o telefone tocasse. Era uma das fiéis conselheiras do dormitório feminino. “Preceptora, uma das moças não está bem; poderia vir rápido, por favor? Tentamos remédios caseiros e outros medicamentos, mas não estão dando resultado.” Eu estava sonolenta, mas com um “já chego aí” desliguei o telefone.

Passamos uma hora tratando da moça com o conselho e a cuidadosa supervisão da enfermeira do campus. Em pouco tempo, estava tudo calmo, e ela repousava. Eu me havia esquecido de quão cansada estava, enquanto o bem-estar de outra pessoa me exigia a atenção. Com o coração agradecido, voltei para o apartamento para ver se, de alguma forma, conseguiria descansar. São tantas as ocasiões em que enfrentamos dificuldades, tantas as coisas acontecendo ao nosso redor, que temos a impressão de não darmos conta do desafio. Muitas vezes, um simples brado ao Senhor pedindo socorro proporciona a resposta. Minha experiência como preceptora me ensinou a depender constantemente do auxílio de Deus para guiar a juventude.

Naquela noite, precisamos da intervenção do Senhor e Ele respondeu às nossas orações. O fardo se tornou mais leve porque não foi preciso levar a enferma ao hospital. Naquela noite também descobri que esse foi um dos muitos casos em que algumas palavras de encorajamento, um pouco de conforto e ânimo, fazem a diferença. Aquele havia sido um telefonema urgente. “Preciso de ajuda; estou afundando” foi a comunicação transmitida pela enferma. À semelhança de Pedro, quando gritou: “Salva-me, Senhor!”, clamemos a Deus e confiemos em que Ele cuidará de nós.

Querido Pai celestial, perdoa-nos naqueles momentos em que pedimos urgência, e nossos motivos para clamar parecem tão frágeis. Ajuda-nos a obter as bênçãos que tens reservado para nós; abre-nos o coração para Te compreender e nossos olhos para que vejam o caminho por onde desejas que andemos.

Elizabeth Ida Cain



17 de novembro


Deus me Ama


Foi assim que Deus manifestou o Seu amor entre nós: enviou o Seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dEle. 1 João 4:9, NVI

Eu queria aprender a ser colportora, para vender livros religiosos de porta em porta. Achava que isso me ajudaria a abordar as pessoas e a desenvolver autoconfiança. Então, participei de um programa de capacitação para colportores. Fiquei muito feliz e realmente aproveitei a oportunidade, dedicando meu ser inteiro à obra de Deus. Eu sabia que Ele me guiaria e dirigiria sempre.

Ignorei todas as dificuldades, mas então comecei a sentir dor no braço esquerdo, perto do pulso. Uma das minhas colegas se preocupou muito e se ofereceu para massagear meu braço para aliviar a dor. Muitas semanas passaram, mas a dor continuava. Decidi voltar para casa.

Encontrei outro emprego, mas, por cinco meses, continuei sofrendo muita dor perto do pulso esquerdo. Não sabia o que fazer, porque não tinha dinheiro. Então, orei para que Deus me socorresse – eu sabia que Ele era o único que poderia me ajudar. Uma de minhas ex-professoras me ajudou a fazer um exame de raio X para ser avaliado por um médico ortopedista. Diagnóstico: eu tinha um tumor gigantesco no pulso esquerdo, e o osso fora afetado. Precisava submeter-me imediatamente a uma cirurgia para impedir que o tumor se espalhasse, porque podia ser canceroso.

Senti muito medo; não tinha dinheiro para a operação. Então; orei outra vez, com esperança e fé. Deus ouviu todas as minhas orações. Muitas pessoas me ajudaram financeiramente, e passei pela primeira cirurgia. Os médicos me disseram que não removeram todo o tumor porque, se o tivessem feito, só restaria pele. Puseram um pino de aço perto do pulso, enxertando osso da minha perna direita. Após observarem o tumor por quatro meses, o médico marcou a segunda operação. Desta vez, os médicos removeram o tumor inteiro. Fiquei muito assustada, pois achei que fossem amputar o braço esquerdo. Sou grata a Deus por estar mais uma vez estudando no colégio.
Creio que Deus é fiel – Ele me permitiu sentir Sua presença. Mostrou-me que às vezes algo precisa ser removido para que se tenha um crescimento saudável. Devido à remoção do tumor, tenho saúde. Deus remove nosso pecado para que tenhamos a salvação.

Cecília Q. Arevalo



18 de novembro


Deus Mudou Nossos Planos


Confie no Senhor de todo o coração e não se apoie na sua própria inteligência. Lembre de Deus em tudo o que fizer, e Ele lhe mostrará o caminho certo. Provérbios 3:5, 6, NTLH

A saúde de Flora estava frágil e ela não conseguia mais administrar sua espaçosa casa, piscina e o amplo jardim. Decidiu, então, que era hora de se mudar para uma vila de aposentados. Pediu-me que a acompanhasse para procurar uma que atendesse suas necessidades. Quando estávamos para sair, meu esposo decidiu ir junto, pois tinha amigos na vila. Passamos a manhã olhando duas unidades, uma pequena, disponível imediatamente, e outra maior, que estaria desocupada uns dois meses mais tarde. Conversamos com o gerente, fazendo perguntas relevantes acerca da vida na vila. Na hora do almoço, mesmo com todas as informações, Flora ainda estava indecisa quanto a qual unidade escolher.

Almoçamos com amigos e conversamos acerca das vantagens e desvantagens de viver numa vila de aposentados. Sugeri que, enquanto eu lavasse a louça, meu esposo acompanhasse Flora e a ajudasse a decidir qual dos imóveis lhe supriria melhor as necessidades. Mas, quando retornaram, nenhuma decisão havia sido tomada. Enquanto conversávamos, sentados, meu esposo se pôs em pé, de repente, e anunciou: “Flora, você tem mais dinheiro do que nós; você fica com o imóvel maior, e nós ficaremos com o menor!” Permanecemos sem fala por alguns instantes, tentando recuperar-nos do chocante anúncio. Meu esposo e eu havíamos decidido que nunca moraríamos numa vila de aposentados, pelo menos não por enquanto. Depois de pensar um pouco, Flora concordou com o plano, e o mesmo aconteceu comigo. Desse modo, uma vez mais conversamos com o gerente para informá-lo de nossa decisão final – ele reservaria as duas unidades.

Meu esposo e eu tínhamos um mês para vender nossa casa e, se não conseguíssemos, a unidade seria destinada a quem quer que tivesse o dinheiro. Não era uma época favorável à venda de casas, mas o Senhor providenciou para que a nossa fosse vendida no último dia do mês. Flora leiloou sua casa, e ela foi vendida justamente na ocasião em que a unidade ficou disponível.

Nunca nos arrependemos de haver-nos mudado para a vila dos aposentados. Temos sido ricamente abençoados, espiritual e socialmente.
Louvamos continuamente ao Senhor, por ter dirigido nosso caminho de um modo como não havíamos planejado.

Joy Dustow



19 de novembro


Escolhendo o Melhor Caminho


Se vocês não querem ser servos do Senhor, decidam hoje a quem vão servir. Resolvam se vão servir os deuses que os seus antepassados adoravam na terra da Mesopotâmia ou os deuses dos amorreus, na terra de quem vocês estão morando agora. Porém eu e a minha família serviremos a Deus, o Senhor. Josué 24:15, NTLH

Aquela manhã foi movimentada, desde o momento em que coloquei o pé no chão. Corri para cumprir minha rotina matinal, calcei os sapatos que estavam no armário, peguei algo para comer a caminho como desjejum, e disparei porta afora. Só mais tarde fiz uma pausa longa o suficiente para olhar para baixo, para os meus pés. Na pressa de me vestir, escolhi sapatos de cores diferentes, preto e azul-marinho. O modelo era semelhante, mas um tinha o bico mais fino que o outro. Devia ter sentido a diferença ao calçá-los, mas, sob pressão, não percebi a escolha que fizera. A princípio, naturalmente, fiquei muito embaraçada, embora algumas de minhas colegas tivessem achado aquilo um tanto divertido.

Como eu morava perto, pude ir para casa e formar o par. Pensei, mais tarde: Para início de conversa, que par eu teria formado?Certamente não era uma questão decisiva na vida, mas, às vezes, escolhas críticas são igualmente sutis. “Devo aceitar o convite para almoçar com um amigo homem?” “Beber socialmente não vai me prejudicar, vai?” “Esse filme só não é censura livre por causa da violência.” “Posso comprar isso agora e pagar depois.” “Eles merecem ser postos no seu devido lugar.” Cada dia fazemos escolhas significativas – e até mesmo tomamos decisões aparentemente insignificantes, que podem determinar quem é o senhor da nossa vida, bem como a direção a ser tomada.

A decisão de seguir a Deus em todos os aspectos deve ser tomada de modo consciente, a decisão de fazer o certo porque é certo. Não devemos agir pelas circunstâncias do momento. Graças a Deus, não estamos sós nesse processo. O Senhor promete nunca abandonar-nos (ver Hebreus 13:5). A Bíblia declara: “Confie no Senhor de todo o coração e não se apoie na sua própria inteligência. Lembre de Deus em tudo o que fizer, e Ele lhe mostrará o caminho certo” (Provérbios 3:5, 6, NTLH).

Felizmente, para nós, a Bíblia também diz: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Filipenses 4:13). É uma promessa para cada uma de nós. Podemos reclamar Suas promessas e levar a sério a Sua palavra. A escolha é nossa!

Joan Green



20 de novembro


O que Há Nesse Número?


Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais. Lucas 12:7

Era a semana que antecedia o feriado de Ação de Graças, e eu me preparava para uma viagem a San Francisco, Califórnia, onde minha família se reuniria. Meu esposo chegaria de seu itinerário internacional, e minhas duas filhas, de seus colégios. Pensei em ir a uma loja de artigos de segunda mão para ver se encontrava algo para a viagem. Pedi que minha amiga Ana me acompanhasse.

Estávamos apreciando nosso passeio de compras. Então, justamente antes de passar pelo balcão, vi uma mala Samsonite. Parecia bem nova, e fui investigar. O problema era que estava trancada. Perguntei à vendedora quem poderia saber a combinação para abrir o cadeado; ela não sabia. O gerente disse que haviam tentado uma infinidade de combinações, sem sorte. Ele disse que eu podia levar a mala por cinco dólares. Eu lhe disse que a levaria e tentaria descobrir a combinação.

Em casa tentei, usando as combinações 111, 000 e 999, e depois 921 – você diz um número, eu o tentei, em vão. Mas, antes de desistir, suspirei: “Senhor, por favor; eu preciso realmente desta mala para a viagem. E veja – até nova ela é! Esta será uma grande compra, Senhor, mas só se me ajudares a abri-la. Por favor, Pai, quando eu tentar uma combinação, que seja a certa. Amém.”

Coloquei os dedos no dispositivo da tranca, virei o cadeado e ele se abriu. Imediatamente olhei o número – 586!

Após um bom feriado de Ação de Graças na Califórnia, notei que minha sogra, que estava junto conosco, não havia aberto uma das suas malas. Quando lhe perguntei o motivo, ela disse que o cadeado estava trancado e não conseguia abri-lo. Olhei a mala – outro cadeado de combinação. Uma pessoa, nas Filipinas, havia feito a combinação e depois se esquecera dela. Assim, tentamos centenas de combinações e pensamos até em abrir a mala à força. Mas, antes de desistir, orei: “Senhor, já abriste o cadeado da mala da loja; farias isso por mim outra vez? Quando eu colocar os dedos na combinação, por favor, que seja o número certo. Amém.”

Desta vez, o número foi 560, e o Senhor mostrou-me novamente que Se interessa em cada detalhe da nossa vida. O que existe nos números 586 e 560? Nada, realmente – apenas um lembrete de que há um Deus que Se importa conosco.

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