BLOG ID CRISTÃ

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sábado, 16 de outubro de 2010

HISTORIAS DOS MV NO BRASIL

A semente que produz frutos

 
A Igreja Adventista no Brasil é um exemplo de crescimento para os demais países que fazem parte desta organização. São Paulo é um Estado que também representa este crescimento positivo. Onde a semente foi plantada e produziu muitos frutos. A MPV é resultado do crescimento da Igreja na grande São Paulo.
Devido à expansão e desenvolvimento da Associação Paulista Leste, seus administradores solicitaram em 1999, um estudo visando, no futuro, a divisão do Campo. A União Central Brasileira demonstrou seu interesse e oficializou o pedido em setembro do mesmo ano. Os estudos foram feitos com critério e profundidade, revelando a real possibilidade de um novo Campo de trabalho.
Um dos maiores fatores: a necessidade de penetração do evangelho Dentre as razões para a organização de uma nova Missão estavam: o desafio que o Estado de São Paulo apresenta para a pregação do evangelho no país; a perspectiva clara de crescimento da Igreja no Estado, com um aumento de 450 igrejas para 685 entre 1992 e 2000, resultado do crescimento dos

membros e grupos missionários. Um dos maiores fatores constatados, foi a necessidade sentida e comprovada de penetração do evangelho nos territórios ainda não alcançados na época, reforçando o avanço no interior de São Paulo.
Mesmo com todos os argumentos favoráveis e estudos realizados, a proposta para a criação de um novo Campo e reestruturação das Associações Paulista Leste e Paulistana, não foi aceita por unanimidade. Haviam muitos pontos de vista diferentes. Por maioria simples, 161 delegados dos 320 presentes, a proposta foi aprovada.
As decisões foram tomadas sempre após muitos momentos de reflexão e oração. Como parte do procedimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia, para a criação de Missões e Associações, foram apresentadas em reunião, na presença do presidente da União Central Brasileira do período, o levantamento de dados geográficos, demográficos e financeiros, como proposta para a criação do novo Campo. Passo a passo, formava-se a Missão Paulista do Vale. Em todas as etapas, a palavra era dada a todos aqueles que desejassem fazer observações sobre a proposta apresentada com direito a ressalvas, emendas, prós e contras.
Após duas horas e quinze minutos de observações, o presidente da UCB, pastor Tércio Sarli solicitou que fossem feitas mais duas orações. Mais uma vez foi pedida a orientação divina, demonstrando a submissão da organização à vontade de Deus. Depois da votação e aceitação da proposta por maioria simples, o projeto foi encaminhado, em março de 2001, para estudo e aprovação da Divisão Sul-Americana (DAS). A reunião da DAS aconteceu em setembro, com mais uma comissão para avaliar o projeto e fazer ajustes necessários.
A necessidade e a possibilidade da criação de um novo Campo foram confirmadas após levantamento de três questionamentos principais: A Igreja seria beneficiada com a criação de um novo Campo? Havia líderes para a criação de um novo Campo? Tinha condições financeiras para respaldar a criação deste novo Campo? Cada um dos questionamentos foi respondido ao ser lida a proposta e argumentos encaminhados pela UCB.
Em seguida, foi definido que o novo Campo seria composto por alguns municípios da antiga Associação Paulista Leste: Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano. Do interior de São Paulo seriam incluídos todos os municípios das micro-regiões: Vale do Paraíba Paulista, Alto Paraíba, Costa Norte Paulista e Bragança Paulista. Da Associação Paulistana seriam separados os municípios de Mairiporã, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Mauá.
Considerando o território da nova Missão e o propósito de evangelizar lugares ainda não penetrados, a proposta para a nova sede foi votada para ser na cidade de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, com 610.965 habitantes (Censo 2006 – IBGE). Além disso, esse é um centro de convergência financeira e geográfica que oferece um bom sistema de transportes.
Uma vez aceita a instalação do novo Campo pela Divisão Sul Americana, a Associação Paulistana que cederia parte do seu território, convocou sua Assembléia mediante o voto 01-102 de 13 de junho de 2001. Para iniciar as atividades preliminares do novo Campo, a UCB tomou o voto 01-268 no dia 19 de novembro de 2001, nomeando a primeira diretoria da Missão Paulista do Vale do Paraíba, composta pelo pastor Paulo Stabenow, como presidente, pastor Ítalo Manzolli, para secretário e o professor Rubens Carvalho de Benedicto como tesoureiro.
Assim surgiu mais uma Missão, baseada na vontade de Deus e no trabalho de sua Igreja, disposta a difundir sua mensagem por todo o mundo.

Pastor Paulo Stabenow, primeiro presidente eleito da Missão Paulista do Vale


Pastor Luis Carlos Araújo, eleito presidente da Missão Paulista do Vale para o quinquênio 2005-2009


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prédio sede da MPV


Antiga logomarca da MPV

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