BLOG ID CRISTÃ

BLOG ID CRISTÃ

sábado, 23 de outubro de 2010

MEDITAÇOES DA MULHER DA 5ª SEMANA DO 4º TRIMESTRES DESTE ANO

23 de outubro

Na Hora Exata


Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. Filipenses 4:6.

Haviam acabado os sacos para o aspirador de pó, e eu precisava deles em seguida. Não podia comprometer a limpeza da quinta-feira, como preparativo para a igreja. Como meu esposo levaria os gêmeos para seus respectivos locais de trabalho, isso significava que eu precisaria atravessar a cidade e ir até a loja, antes que ela fechasse, às 17h. Eu tinha uma reunião às 15h30, e previ que ela iria até às 16h30. Se tudo corresse bem, daria tempo.

Entretanto, quando cheguei ao destino, descobri que o estacionamento estava fechado, e me dirigi a um local conhecido, a três quarteirões de distância. Assisti à reunião e corri para fora do prédio por volta de 16h35.

Orei para que Deus me ajudasse a chegar à loja em tempo. Enquanto aguardava para atravessar a rua, um amigo passou de carro. E assim me deu uma carona até meu carro. Puxa, pensei, não orei especificamente por uma carona até meu carro, mas Deus sabia do que eu precisava, na hora em que precisava.

A pressão era grande, pois eu tinha 15 minutos para chegar à loja. Manobrei em meio ao trânsito, enquanto me mantinha dentro do limite de velocidade, e meu Pai celeste coordenou os semáforos com perfeição. Às 16h51 parei numa luz vermelha, mas continuei orando. Não me senti ansiosa, pois sabia que daria certo. E deu, com alguns minutos de folga.

Esse incidente me mostrou que Deus cuida dos pormenores para suprir o que me é necessário. Tudo funcionou com harmonia para que eu chegasse ao meu destino com rapidez e segurança. Isso não aconteceu por acaso, mas por desígnio. Deus Se encarrega não só dos grandes obstáculos na nossa vida, mas também dos pequenos. Às vezes, pensamos que não devemos incomodar a Deus com coisas pequenas, já que Ele está ocupado, e assim esperamos até acontecer algo importante – como um câncer – para clamar a Ele.

Deus está interessado em cada aspecto da minha vida, e para Ele nada é insignificante demais quando se trata do meu caso. Ele providencia um estacionamento quando preciso, um telefonema para me animar quando estou “para baixo”, uma risada para levar embora minha tristeza, bonança após a tempestade e devocionais como estes para me mostrar que não estou sozinha. Deus fará a mesma coisa por você e intervirá no seu caso também, na hora exata.

Sharon Long Brown



24 de outubro

Aula de Alongamento


Veio para o que era Seu, mas os Seus não O receberam. João 1:11, NVI.

Quando me tornei adulta, tomei consciência da necessidade de fazer exercício físico. Como não tenho suficiente disciplina para fazer esses exercícios por conta própria, passei a fazer parte de uma academia de ginástica. Certa manhã, durante a sessão de alongamento, ouvi o cântico “Jesus, alegria dos homens”. Essa composição me era bastante conhecida – sei, inclusive, tocá-la ao piano. Na verdade, foi uma das primeiras músicas que aprendi a tocar, e sempre a considerei muito bonita. Ao prestar atenção a ela, notei que os instrumentos se harmonizavam perfeitamente, e ouvi-la foi algo sublime. No fundo da minha mente, só uma frase ecoava e se repetia ao longo do cântico: “Jesus, alegria dos homens”.

Perguntei-me se Jesus era mesmo a minha alegria, meu ânimo, minha única esperança. Enquanto a música continuava a tocar, pensei em quão frequentemente tenho colocado Jesus de lado em minha vida, quão facilmente me esqueço de Lhe ser agradecida por todas as coisas boas que me dá. Quantas vezes me esqueço de partilhar minha vida com Ele. É fácil deixar Jesus e todas as coisas espirituais em segundo lugar. Imaginei Jesus fazendo da salvação do mundo uma prioridade e vindo ao mundo por causa do Seu amor pelas pessoas – para dar a você e a mim a alegria da salvação; e então Ele foi rejeitado por Seu povo. Lembrei-me de João 1:10, 11, que declara: “Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dEle, mas o mundo não O reconheceu. Veio para o que era Seu, mas os Seus não O receberam.” Jesus veio para ofercer a mais preciosa dádiva que existe no Universo – a vida eterna – que fora perdida pela humanidade. Mas as pessoas não O desejaram, não O reconheceram como seu Salvador.

Por que Cristo não é nossa maior alegria, a esperança que nos sustenta em meio ao sofrimento, o pensamento que nos mantém vivas e vibrantes? Um terno sentimento me encheu o coração enquanto percebia que ali, com meus companheiros fazendo exercícios, Deus me mandara uma mensagem simples, mas bela. O fato de que Deus Se preocupa em ensinar pequenas lições nos momentos comuns da vida me fez entender que Ele está mais preocupado comigo do que eu imaginava.

Depois disso, cada dia tenho procurado fazer de Jesus a razão da minha alegria. É Jesus a sua alegria também?

Iani Dias Lauer-Leite



25 de outubro

A Doce Calma do Amor


Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor. Romanos 8:38, 39, NTLH.

Mais uma vez, senti a velha punhalada de uma baixa autoestima. A minha paz de espírito andava perturbada; senti-me prostrada a noite toda. Na manhã seguinte, enquanto lia meu capítulo do Novo Testamento, os dois últimos versos eram o texto de hoje. Percebi como eram apropriados para meu estado de ânimo. Se eu realmente amasse a Jesus e sentisse Seu amor, então nada poderia tirar-me a paz. Eu precisava aplicar de novo Seu amor ao meu coração, não só à minha cabeça.

No momento em que eu digeria essa ideia, algumas palavras flutuaram em minha mente. A princípio, não consegui localizar sua origem: “a doce calma do amor”. Então, me lembrei do título do hino: “Paz” (Cantai ao Senhor, nº 268). Encontrando o hinário, copiei todas as estrofes, meditando nas palavras, em silêncio. Eu cantara esse hino a vida toda, mas aquelas últimas palavras do coro nunca haviam produzido uma reação. A doce calma do amor – o que era isso? O amor de Deus por mim seria tão forte, tão profundo, tão permanente? Não consigo compreender isso. E nada o separará de mim. Nada pode removê-lo. Comecei a sentir sua intensidade no coração. Deixei que essa doce calma do amor se derramasse sobre mim, me banhasse com seu calor e abundância. As lágrimas também foram abundantes, enquanto eu aplicava o amor do meu Papai celeste e de Jesus Cristo a mim mesma.

A segunda estrofe me falou profundamente: “Segurança sinto nas bênçãos da paz, e esta graça sempre hei de ter; os perigos, males, temores desfaz, e ilumina todo o viver.” E a última estrofe é muito relevante em minha situação atual: “Lá na glória, quando eu puder habitar sob as asas doces de um lar, para sempre vê-Lo o Autor desta paz! Só pensá-lo gozo me traz.”

Muito obrigada, Jesus, por Tua Palavra, que me faz pensar em Teu amor pessoal por mim. E graças Te dou pela doce calma do amor.

Becki Knobloch



26 de outubro

Um Brilho no meu Rosto


Quando passares pelas águas, Eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Isaías 43:2.

Alguns anos atrás, foi marcada uma cirurgia à qual eu deveria me submeter num ambulatório. Honestamente, sentia-me aterrorizada – o futuro parecia incerto. Uma análise de laboratório indicava que existia a possibilidade de ser um câncer. A palavra câncer me dava medo. Várias vezes me perguntei: E se os resultados chegarem dizendo que tenho câncer ou outra doença debilitante? O que acontecerá comigo?

Eu devia estar no hospital às 6 horas da manhã. Depois de me acomodar na sala dos pacientes de ambulatório, peguei meu livro devocional e o abri na leitura do dia. Para meu espanto, o título dizia: “Senhor, Socorre-me!” No fundo do coração, era esse o meu clamor. O texto era: “Ele Me invocará, e Eu lhe responderei; na sua angústia Eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei” (Salmo 91:15). Quando li esse verso, senti como se a mão de Deus me houvesse tocado. Senti uma calma certeza de que tudo sairia bem. Suas palavras eram confortadoras e declaravam textualmente que Ele me livraria e me honraria. Imediatamente, experimentei uma sensação de paz que só Ele pode dar. Meus temores e ansiedades se dissiparam. Meu Deus ouvira meu clamor por socorro.

Justamente antes de eu ser levada para a sala de cirurgia, dois anciãos da igreja chegaram para orar comigo e com meu esposo. Foi bom saber que eles se importavam e haviam dedicado tempo para ir ao hospital a fim de me dar a certeza de seu amor, orações e apoio. Um deles observou: “Sabe que há um brilho em seu rosto?” Quando me olhei no espelho ali perto, notei que ele era visível. Meu amoroso Pai celestial o colocara em mim.

A cirurgia correu bem, e o médico me garantiu que não havia evidência de câncer. Bradei: “Muito obrigada, Jesus! A Deus seja a glória!”
Quando você enfrentar algo que lhe parece um desafio intransponível, incentivo-a a crer que Deus estará ao seu lado; Ele Se especializa no impossível. Promete que, quando clamarmos, Ele nos responderá; estará conosco nas tribulações e nos livrará e glorificará. É o Deus dos milagres, e nada é difícil demais para Ele. Oro para que Sua doce paz e a ternura do Seu amor encham seu coração hoje.

Shirley C. Iheanacho



27 de outubro

Como um Anjo


Lâmpada para os meus pés é a Tua palavra e, luz para os meus caminhos. Salmo 119:105.

T-R-I-I-I-M-M! T-R-I-I-M-M! De manhã, bem cedo, toquei a campainha para o culto no dormitório feminino. Após o culto, ajudei na cozinha, na limpeza e varri ao redor do dormitório. Essa era minha rotina como aluna industriária. Para mim, não podia haver desperdício de tempo – cada momento era importante!

Durante a Semana de Oração, o orador, Pastor Abdolmasin, ficou na casa dos hóspedes, ao lado do nosso dormitório. Ele gosta de correr todas as manhãs, assim como outras pessoas fazem. Certa manhã, antes da corrida dele, cumprimentei-o: “Bom-dia, pastor!”

Ele respondeu: “Bom-dia para você.” Ao chegar mais perto, estendeu a mão e fiquei surpresa quando ele colocou algo na minha mão. Era dinheiro – uma gorjeta! Depois de me apertar a mão, afastou-se correndo. Corri atrás dele para devolver o dinheiro, mas ele disse: Sa iyo na yan (isso é seu).

Então, vi que as chaves dele haviam caído, peguei-as e disse: “Senhor, seu chaveiro.” Ele respondeu novamente: Sa iyo na yan, achando que eu continuava tentando devolver o dinheiro. Segurei as chaves e o dinheiro e os estendi a ele. O chaveiro pendurado na minha mão foi a única coisa que ele pegou, e afastou-se correndo outra vez. Então, não pude fazer nada a respeito do dinheiro e gritei: “Muito obrigada, senhor!”

Algumas manhãs depois, vimo-nos de novo. Expressei mais uma vez meu agradecimento por sua bondade. Ele me animou e disse palavras encorajadoras. Disse que eu devia continuar o bom trabalho e ser paciente e fiel em tudo o que fizesse. “Sabe, você é uma pessoa muito trabalhadora. Conserve essa atitude. Estude bastante, até formar-se. E, acima de tudo, confie sempre em Deus, e Ele estará com você e a guiará e ajudará em tudo o que fizer.” E acrescentou: “Espero que nos encontremos novamente.”

“Espero, senhor, que nos encontremos outra vez”, respondi. “Muito obrigada por suas palavras de encorajamento; elas vão me inspirar enquanto continuo os estudos. Obrigada por ter tocado minha vida!”

Ao encontrarmos pessoas, especialmente aquelas que nos servem dia após dia, que influência podemos exercer sobre elas! Uma gorjeta por um serviço prestado é algo bom, naturalmente. Mas palavras bondosas e animadoras significam muito, também. Nossas palavras podem fazer a diferença!

Michelle Engcoy Golle



28 de outubro

O Método Palmer


Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças. Eclesiastes 9:10.

Na escola primária, aprendemos a escrever usando o método Palmer. Ainda me lembro de George Race, que percorreu escolas públicas para ensinar o método especial que ficou famoso por intermédio de Austin Norman Palmer (1859-1927). Palmer inventou a “escrita com movimento muscular”, que ressaltava a importância do treinamento físico, da postura correta, de exercícios de relaxamento, da prática do movimento e da forma de segurar a caneta. Uma pessoa pode escrever durante horas, sem que os dedos ou o braço fiquem cansados.

No início da história dos Estados Unidos, poucos americanos sabiam ler, quanto mais escrever. Aqueles que sabiam escrever faziam suas próprias canetas com penas de aves, sua própria tinta com galhas de carvalho e seu “mata-borrão” com pó fino para impedir que a tinta se espalhasse. Mas que bela escrita produziam! O calígrafo americano Platt Rogers Spencer (1800-1864) foi responsável pela elegante era da caligrafia ornamental, conhecida como escrita spenceriana. A era de ouro da caligrafia foi contemporânea de uma parte sentimental da era vitoriana. Gradualmente, porém, a escrita artística, com seus profusos floreios, sombreados e arabescos, passou a ser substituída por um estilo mais fácil e rápido de escrever, mais comercial.

E foi aí que se introduziu o método Palmer. Por volta de 1900, o método Palmer havia sido aceito nas escolas públicas, e aprendi a escrever com um movimento de braço que era mais relaxante, com a postura correta e a maneira certa de segurar a caneta – coisas das quais me esqueci rapidamente com o passar dos anos. Ainda bem que George Race não está mais por aí, para ver como é a minha escrita hoje! Vivemos, agora, num mundo no qual as pessoas não se preocupam com a escrita a mão. Algumas delas são difíceis de decifrar. Não sei quando o método Palmer deixou de ser usado nas escolas primárias, mas talvez devesse ser trazido de volta para benefício de uma escrita apropriada por parte das massas.

Uma das minhas filhas dominou a arte da caligrafia. É um talento que ela usa para tocar pessoas e partilhar o amor do seu Criador. Deus abençoa a cada uma de nós com talentos de uma espécie ou de outra. Sempre existe algum dom que pode ser usado para o Mestre.

Laurie Dixon-McClanahan



29 de outubro

Meu Deus é Incrível


Antes de clamarem, Eu responderei; ainda não estarão falando, e Eu os ouvirei. Isaías 65:24, NVI.

Por causa de uma deficiência, meu esposo se aposentou aos 30 anos de idade. Decidimos morar perto do IAENE, onde ele poderia estudar teologia e nossos filhos em idade escolar se beneficiariam com o ambiente.

A deficiência do meu esposo se tornou mais grave, e suas dificuldades para se movimentar ficaram maiores. Assim, sentimos a necessidade de adquirir um veículo. Ele tinha limitações, de modo que eu seria a única a poder dirigir – e isso eu precisava aprender.

Enfrentei o desafio e compramos um carro. Eu lecionava em dois períodos e fazia o mestrado na cidade. Precisava assistir às aulas teóricas e práticas de direção antes de fazer o exame. Tudo precisava ser feito em seis meses, antes de nos mudarmos. Eu tinha muitas coisas para fazer e pouco tempo para praticar a direção, e estava muito nervosa quanto ao exame.

Por duas vezes fui reprovada no exame e desanimei. O terceiro já estava agendado e o tempo se esgotava. No local do exame de direção, eu me senti melhor ao ver amigos por lá. Quando fui encaminhada à sala para receber meu cartão de inscrição, a funcionária expressou surpresa ao me ver. Ela disse: “Por que você está aqui, se já foi aprovada?” Expliquei que devia haver algum equívoco, porque eu não havia passado no segundo exame e o novo já estava marcado. Ela ficou desconcertada e disse, em voz baixa: “Vá fazer o exame, mas você já passou. O pedido para a sua carteira de habilitação foi enviado para a capital e ela chegará no próximo malote. E não conte a ninguém sobre isso.”

Saí da sala de inscrição quase pulando de alegria e confiança, porque sabia que aquilo só podia ter sido obra de Deus, para que eu adquirisse tranquilidade. Mas não cumpri as ordens e contei logo o fato aos meus amigos. Meu amigo pastor estimulou minha confiança, declarando: “Se Deus já a fez passar no exame, não há homem que faça você fracassar hoje.”

Fiquei cheia de alegria e gratidão para com Deus. Ele é bom, e nos responde enquanto ainda estamos pedindo. Que Deus nos aumente a confiança e fé, para que sejamos testemunhas vivas das pequenas e grandes coisas que o Senhor tem feito por nós.

Marilene Araújo Rangel Cunha



30 de outubro

Drama Hospitalar


Porque te restaurarei a saúde e curarei as tuas chagas, diz o Senhor. Jeremias 30:17.

Eu me sentia como um dos médicos ou enfermeiros. Os longos corredores do hospital se haviam tornado muito familiares: macas, cadeiras de rodas, gemidos e queixumes por toda parte. As manchas de sangue não mais eram repulsivas. Outra aluna doente foi levada às pressas ao hospital. Os paramédicos atenderam prontamente e me apressei para acompanhar a maca que estava sendo empurrada, levando a paciente pelos longos corredores. As mãos ágeis das enfermeiras se moviam com urgência, e a paciente, dentro de pouco tempo, recebia na veia o líquido vital.

Quando trabalhei como preceptora no dormitório feminino, algumas alunas sob meus cuidados se mostravam decididas a lutar em condições de inferioridade e superar as barreiras na área educacional, que eram mais difíceis por causa de suas deficiências. As enfermidades delas eram muitas e variadas, e às vezes se fazia necessário sair, altas horas da noite, para buscar socorro nos hospitais. Com frequência, eram longas as horas de espera, segurando as mãos para confortar e animar as enfermas.

As pessoas vão aos hospitais por diferentes razões: algumas por causa de doenças, outras para visitar os enfermos e sofredores, e ainda outras para orar pelos enfermos e confortá-los. Nem todos gostam de visitar hospital ou cuidar dos enfermos. Mas alguém precisa cuidar.
Os pais não eram deixados de fora quando se tratava do bem-estar dos estudantes, mas a responsabilidade imediata era nossa. Nós os atendíamos, com as mãos orientadoras de Deus, esquecendo-nos, às vezes, de nossos desejos e necessidades. Jesus serviu comunidades e indivíduos, frequentemente em meio a verdadeiros dramas, como no caso do paralítico que foi baixado pelo teto (Lucas 5:17-26). Ao servirmos aos outros, podemos fazê-lo com o coração alegre, porque nossas necessidades são supridas enquanto estendemos a mão do amor e da solicitude.

Os dramas hospitalares são reais; o bem-estar e a vida de outros estão em jogo. O drama se encerrou quando a aluna enferma foi atendida e quando Jesus tocou o homem que Lhe foi levado sobre o leito. Nosso Pai celeste tem um plano para cada uma de nós. Por que não confiar a Ele, hoje, nossas esperanças, nossos sonhos, desejos e bem-estar?

Elizabeth Ida Cain



31 de outubro

Fiquem Alertas


Vigiem e fiquem alertas, pois vocês não sabem quando chegará a hora. Marcos 13:33, NTLH.

A temperatura do dia subira além dos 32 °C – dia perfeito para um sorvete. Mas, por causa do meu desejo de melhorar a saúde através de regime alimentar e exercícios, fazer estoque de sorvete na geladeira não era uma opção. Decidi ir à sorveteria e pedir um. Tudo correu bem até a hora de voltar para casa. Entrei no carro, acionei a ignição e, para minha surpresa e horror, a bateria estava descarregada. Isso não pode estar acontecendo, pensei. Meu carro é praticamente novo e a bateria devia ter uma vida mais longa. Tentei outra vez, e aconteceu a mesma coisa. Eu estava com um problema!

De repente, houve uma mudança de prioridade. O sorvete não era mais o que me preocupava. Dentro de minutos, fazer com que o carro funcionasse passou a ser a prioridade. Convoquei a ajuda de um rapaz de uma picape nova para que me desse um empurrão, e ele prontamente socorreu uma dama aflita. “Tive vontade de tomar sorvete, mas não queria fazer estoque em minha geladeira, de modo que dei uma passadinha aqui para saborear um”, expliquei a ele. Nós dois rimos diante dos meus apuros.

Ao contar ao rapaz sobre o incidente, ele me informou que a bateria já havia dado avisos sutis de que estava com problemas, porém eu não havia prestado atenção, e assim perdi os sinais de advertência.

Puxa! Pensei no texto de hoje e refleti acerca da minha vida espiritual. Há ocasiões em minha vida em que me encontro desconectada da Fonte, sem sequer ter consciência dela? Ando tão ocupada que, inconscientemente, deixo de sintonizar os avisos do Espírito Santo para colocar a vida em dia? Estou ignorando os sinais da vinda de Cristo? Estou tão ocupada em viver, a ponto de não dar prioridade ao testemunho acerca da segunda vinda? Serei achada desprevenida porque, uma vez mais, deixei de atentar para os sinais de advertência?

Pai, sei que há ocasiões em que me preocupo tanto com a vida que o preparo para a Tua volta não recebe a prioridade. Pelas aparências exteriores, tudo está bem, mas minha vida espiritual precisa ser recarregada. Ajuda-me a sintonizar tão bem a Tua Palavra que eu permaneça ligada à principal Fonte de energia. Por favor, perdoa-me! De hoje em diante, ajuda-me a ficar alerta, para não ser surpreendida.

Andréa A. Bussue

Nenhum comentário:

Postar um comentário